Saturday, December 18, 2010
Subversão de Valores
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Tuesday, August 18, 2009
Os Recifes de Coral
Os recifes de coral formam-se em águas costeiras, límpidas e quentes dos trópicos e subtrópicos. Estas maravilhas magníficas da natureza encontram-se entre os mais velhos, diversos, e produtivos ecossistemas, e servem de "lar" a um quarto (1/4) de todas as espécies marinhas.
O que é um recife de coral?
Um recife de coral é formado por colónias em massa de pequenos animais chamados pólipos (ver imagem) que são parentes próximos das alforrecas. Eles constroem lentamente os recifes ao segregarem uma substância denominada por carbonato de cálcio (CaCO3) ou vulgarmente conhecido como calcário à volta dos seus corpos moles. Quando os corais morrem, os seus esqueletos externos servem de plataforma para outros corais crescerem e prosperarem. O resultado é uma rede complexa e elaborada de pequenos orifícios, fendas e buracos de maiores dimensões que servem de "condomínio" a uma grande variedade de animais.
A importância dos recifes de coral
Os recifes de Coral são uma junção e uma relação de benefício mútuo entre pólipos e algas unicelulares chamadas zooxantelas que vivem no interior dos tecidos dos pólipos. As algas fornecem ao pólipo comida, côr, e oxigénio através da fotossíntese, recebendo em troca uma proteção extra e um sítio para se alojarem por parte do pólipo. Apesar de os recifes de coral ocuparem apenas 0,1% de toda a área oceânica, eles geram cerca de 375 biliões de dólares por ano, representando assim uma grande foco de interesse económico e ecológico. Estes serviços incluem o seguinte:
- Removem algum dióxido de carbono da atmosfera, participando assim no ciclo do carbono quando os pólipos formam o calcário.
-Actuam como barreiras naturais que ajudam a proteger 15% das linhas costeiras mundiais da erosão das ondas e tempestades e permitem que os oceanos construam novas praias perto das barreiras.
- Suportam pelo menos 1/4 de todas as espécies marinhas identificadas e 65% das espécies de peixes, ainda que apenas ocupem menos de 1% dos fundos oceânicos.
- Produzem em bruto 10% de toda a pescaria global e 25% da captura nos países desenvolvidos.
- Contribuem com postos de trabalho e materiais de construção para alguns dos países mais pobres do mundo.
- Suportam a indústria da pesca e do turismo no valor de biliões de dólares anualmente.
A beleza dos recifes do coral...
Os animais dos recifes produzem milhões de ovos e de crias, muitos dos quais comidos. Peixes de grandes dimensões, como as garoupas ou os tubarões-martelo ou tigre, caçam espécies mais pequenas, que se escondem entre os corais ou nadam em cardumes para a sua preciosa segurança. Os próprios pólipos dos corais muitas vezes acabam por ser comidos. Os peixes-borboletas mordiscam-nos um a um, enquanto os peixes-papagaios, que possuem mandíbulas que se assemelham ao bico dos papagaios, arrancam pedaços inteiros de coral e mastigam-nos ruidosamente. Mesmo os corais mais antigos são atacados. Os búzios, os mexilhões e as lesmas-do-mar escondem-se neles. São esses alguns dos normais procedimentos da vida nos corais. O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na costa da Queensland, Austrália. É uma zona imensa de cor, alegria, interacção marinha, onde se podem encontrar 1500 espécies de peixes, anémonas, estrelas-do-mar, entre outras espécies.....
Corais a morrer...
Infelizmente, estão a morrer grandes quantidades de coral. Exemplos disso são os corais que habitam nas Caraíbas,e na Austrália. Isso deve-se sobretudo ao facto das inúmeras quantidades de lixo (petróleo, latas, redes, etc...) produzido pelos humanos que são deitados ao mar sem qualquer noção do quão isso é prejudicial ao mar. Aliás, os recifes de Coral são extremamente vulneráveis a danos porque a sua taxa de crescimento é muito baixa e facilmente afectada. Também só sobrevivem em águas limpas e cristalinas, quentes e pouco profundas com valores de salinidade constante, o que não ajuda em nada a sua sobrevivência, isto face a um mundo onde as actividades humanas predominam.
Morrendo um coral, morre um tubarão...
Ainda por mais, estando os corais a desaparecer, toda as cadeias alimentares (principalmente a marinha) sofrem graves consequências, pois os corais alimentam pequenas espécies de peixes, e se não houver corais, essas pequenas espécies morrem. Ora, sem essas pequenas espécies, os paixes maiores também morrem por falta de alimento. Por sua vez, sem estes, as grandes espécies como tubarões, golfinhos, focas ou até aves marinhas não conseguem alimentar-se. Como vêem, os Coraias são absolutamente essenciais para as cadeias alimentares, sobretudo, dos mares.
Por isso, já sabem. Antes de deitarem lixo ao mar, lembrem-se que podem estar a comprometer a vida de milhares de espécies marinhas. Apesar dos esforços de algumas iniciativas com o objectivo de sensibilizar as pessoas, inclusivé as escolas, infelizmente ainda existe muita ignorância na maioria dos seres humanos, quer nas fábricas que despejam lixo nos rios, quer nas praias.
Tuesday, July 01, 2008
Ainda
Thursday, January 10, 2008
Sacok
do teu andar,
da forma como esperavas um espaço à porta,
para te esgueirar,
do espaço que ocupavas,
do quente que procuravas,
da calma que me davas.
Não eras meu,
eu nem existia na profundidade da tua existência,
lembro-me de quando te conheci,
ter estranhado a tua paz,
a tua pacificidade,
e me ter perguntado,
que de felino nem o nome tinhas,
no entanto,…
ainda hoje te vejo a lutar com todo o empenho,
com a personagem que tu mais gostavas na nossa história.
Sinto que fiz o que podia para te agradar,
até contigo à mesa comi,
partilhamos manjares musicas e miares.
Quero-te agradecer,
por me teres libertado o choro à tanto tempo preso,
um choro que sempre me habituaram a conter,
e que bem que o fiz,
mesmo quando a dor imperava em mim,
eu olhava e não chorava,
olhava para dentro de mim dizia-me:
“- rompe-me, mas não deixes cair nem uma lágrima”.
No dia que te fui ver pela última vez,
jazias…, lindo…, olhei para ti,
esperei que acordasses para mim,
estavas a dormir, descansado (e quando assim é, nada interrompe o teu sono).
Desculpa todas as lágrimas que reprimi,
toda a vida rasgada em silêncios,
tantos óbitos camuflados,
desgostos de amor como plainas emocionais.
Ajudaste-me a crescer, obrigado,
Obrigado por estares dentro da minha espiritualidade.
Monday, September 17, 2007
A Loucura do Crescimento...
Vou aproveitar para agradecer(porque nunca é demais agradecer) ao meu amor, por tudo o que me tem mostrado na imensa procura da felicidade, e por fazer uma parelha tão proactiva aos meus subtis devaneios.
Monday, June 18, 2007
Father and Son
Thursday, April 05, 2007
Anjo Dourado
A Justiça do EU
E sumir para onde? Para nenhum lado, para o vazio, onde não há registos nem sociabilidades que tanto cansam, e eu que nem sequer fui habituado a ser social.
Engraçado como é que se descurou durante tanto tempo o aspecto emocional dos pensamentos, e agora se enaltecem como se não houvesse amanhã e nós no meio desta linguagem imprópria para quem vive, assustadora para quem a sente.