Saturday, December 18, 2010

 

Subversão de Valores

Ora aqui está uma grande ideia! (surrealista, mas que dá que pensar...)
TRISTE MAS REAL!
Que óptima ideia!
Instale idosos nas prisões e os infractores em lares.
Assim, nossos idosos têm acesso a um chuveiro, passeios, medicamentos,
exames odontológicos e médicos regulares.
Receber cadeiras de rodas, etc.
Receber o dinheiro em vez de pagar o seu alojamento.
Teria direito a vídeo vigilância contínua, que permite imediatamente
receber
assistência depois de uma queda ou outra emergência.
Limpeza do quarto, pelo menos duas vezes por semana, roupas lavadas e
passadas regularmente.
> Um guarda visita a cada 20 minutos e podem receber refeições directamente
no seu quarto.
Ter um lugar especial para atender a família.
Ter acesso a uma biblioteca, sala de ginástica, fisioterapia e espiritual,
bem como a piscina e até mesmo ensino gratuito.
Pijamas, sapatos, chinelos e assistência jurídica gratuita, mediante
pedido.
Quarto, casa de banho e segurança para todos, com um pátio de exercícios,
rodeado por um belo jardim.
Cada idoso teria direito a um computador, rádio, televisão.
Teria um "conselho" para ouvir denúncias e, além disso, os guardas terão
um código de conduta a ser respeitado!
Agora vem o pensamento:
Politicamente é correcto dar condições de existência a todos, mesmo aos
reclusos.
Agora, o que não é admissível é a inversão dos valores em que se assiste à
defesa dos mais fortes contra o desleixo dos que não se conseguem defender,
como é o caso dos idosos e doentes.
Além do mais, é imoral que a sociedade se preocupe mais com aqueles que a
não respeitam, que a atacam a cada dia e que a subvertem.
Que tal se sentem os que passaram uma vida a trabalhar para receberem umas
migalhas em troca na sua velhice e sejam atacados directamente por aqueles
a
quem têm de sustentar???

A vida não é justa... mas não é necessário exagerar ...


Tuesday, August 18, 2009

 

Os Recifes de Coral


Os recifes de coral formam-se em águas costeiras, límpidas e quentes dos trópicos e subtrópicos. Estas maravilhas magníficas da natureza encontram-se entre os mais velhos, diversos, e produtivos ecossistemas, e servem de "lar" a um quarto (1/4) de todas as espécies marinhas.
O que é um recife de coral?

Um recife de coral é formado por colónias em massa de pequenos animais chamados pólipos (ver imagem) que são parentes próximos das alforrecas. Eles constroem lentamente os recifes ao segregarem uma substância denominada por carbonato de cálcio (CaCO3) ou vulgarmente conhecido como calcário à volta dos seus corpos moles. Quando os corais morrem, os seus esqueletos externos servem de plataforma para outros corais crescerem e prosperarem. O resultado é uma rede complexa e elaborada de pequenos orifícios, fendas e buracos de maiores dimensões que servem de "condomínio" a uma grande variedade de animais.





A importância dos recifes de coral

Os recifes de Coral são uma junção e uma relação de benefício mútuo entre pólipos e algas unicelulares chamadas zooxantelas que vivem no interior dos tecidos dos pólipos. As algas fornecem ao pólipo comida, côr, e oxigénio através da fotossíntese, recebendo em troca uma proteção extra e um sítio para se alojarem por parte do pólipo. Apesar de os recifes de coral ocuparem apenas 0,1% de toda a área oceânica, eles geram cerca de 375 biliões de dólares por ano, representando assim uma grande foco de interesse económico e ecológico. Estes serviços incluem o seguinte:

- Removem algum dióxido de carbono da atmosfera, participando assim no ciclo do carbono quando os pólipos formam o calcário.
-Actuam como barreiras naturais que ajudam a proteger 15% das linhas costeiras mundiais da erosão das ondas e tempestades e permitem que os oceanos construam novas praias perto das barreiras.
- Suportam pelo menos 1/4 de todas as espécies marinhas identificadas e 65% das espécies de peixes, ainda que apenas ocupem menos de 1% dos fundos oceânicos.
- Produzem em bruto 10% de toda a pescaria global e 25% da captura nos países desenvolvidos.
- Contribuem com postos de trabalho e materiais de construção para alguns dos países mais pobres do mundo.

- Suportam a indústria da pesca e do turismo no valor de biliões de dólares anualmente.




A beleza dos recifes do coral...

Os animais dos recifes produzem milhões de ovos e de crias, muitos dos quais comidos. Peixes de grandes dimensões, como as garoupas ou os tubarões-martelo ou tigre, caçam espécies mais pequenas, que se escondem entre os corais ou nadam em cardumes para a sua preciosa segurança. Os próprios pólipos dos corais muitas vezes acabam por ser comidos. Os peixes-borboletas mordiscam-nos um a um, enquanto os peixes-papagaios, que possuem mandíbulas que se assemelham ao bico dos papagaios, arrancam pedaços inteiros de coral e mastigam-nos ruidosamente. Mesmo os corais mais antigos são atacados. Os búzios, os mexilhões e as lesmas-do-mar escondem-se neles. São esses alguns dos normais procedimentos da vida nos corais. O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na costa da Queensland, Austrália. É uma zona imensa de cor, alegria, interacção marinha, onde se podem encontrar 1500 espécies de peixes, anémonas, estrelas-do-mar, entre outras espécies.....





Corais a morrer...

Infelizmente, estão a morrer grandes quantidades de coral. Exemplos disso são os corais que habitam nas Caraíbas,e na Austrália. Isso deve-se sobretudo ao facto das inúmeras quantidades de lixo (petróleo, latas, redes, etc...) produzido pelos humanos que são deitados ao mar sem qualquer noção do quão isso é prejudicial ao mar. Aliás, os recifes de Coral são extremamente vulneráveis a danos porque a sua taxa de crescimento é muito baixa e facilmente afectada. Também só sobrevivem em águas limpas e cristalinas, quentes e pouco profundas com valores de salinidade constante, o que não ajuda em nada a sua sobrevivência, isto face a um mundo onde as actividades humanas predominam.




Morrendo um coral, morre um tubarão...

Ainda por mais, estando os corais a desaparecer, toda as cadeias alimentares (principalmente a marinha) sofrem graves consequências, pois os corais alimentam pequenas espécies de peixes, e se não houver corais, essas pequenas espécies morrem. Ora, sem essas pequenas espécies, os paixes maiores também morrem por falta de alimento. Por sua vez, sem estes, as grandes espécies como tubarões, golfinhos, focas ou até aves marinhas não conseguem alimentar-se. Como vêem, os Coraias são absolutamente essenciais para as cadeias alimentares, sobretudo, dos mares.

Por isso, já sabem. Antes de deitarem lixo ao mar, lembrem-se que podem estar a comprometer a vida de milhares de espécies marinhas. Apesar dos esforços de algumas iniciativas com o objectivo de sensibilizar as pessoas, inclusivé as escolas, infelizmente ainda existe muita ignorância na maioria dos seres humanos, quer nas fábricas que despejam lixo nos rios, quer nas praias.


Tuesday, July 01, 2008

 

Ainda


Ainda não é das árvores esse magnífico outono de silêncios,

nem do vento um lírico canto de promontório e de sede se aproxima.

Ainda não é do chão o peso da terra bordada

por inúmeras gentes, acalentando a finitude

e o seu mais belo e resignado colo.

Ainda não vem da chuva a memória mais limpa

do que a perda sempre acrescenta

à alma viandante, docemente incompleta.

Ainda não anoiteceu suficientementepara

se escutar o coração dos desertos

e a livre linguagem dos seus insectos.

Ainda nenhuma brisa fez lembrara secura da pele e o envelhecer do corpo

ateado à bravura da vida.

Ainda o fogo

não gemeu tudo sobre a lembrança,

nem deixou em cinzas o olhar mais último

que resuma uma vida inteira.

E mesmo assim, ela chega, funesta

e incompreensível, a levar do quase tudo

o quase tanto

e a abrigar no quase nada

esse abismo de impossíveis,

doloroso retrato, canção interrompida,

ininterrupta palavra que tudo guarda,

sendo esse o pacto possível, a promessa profunda

com os que não morrem.



Para quem me deu muito de mim... Professor Laurie

Thursday, January 10, 2008

 

Sacok

Tenho saudades tuas,
do teu andar,
da forma como esperavas um espaço à porta,
para te esgueirar,
do espaço que ocupavas,
do quente que procuravas,
da calma que me davas.
Não eras meu,
eu nem existia na profundidade da tua existência,
lembro-me de quando te conheci,
ter estranhado a tua paz,
a tua pacificidade,
e me ter perguntado,
que de felino nem o nome tinhas,
no entanto,…
ainda hoje te vejo a lutar com todo o empenho,
com a personagem que tu mais gostavas na nossa história.
Sinto que fiz o que podia para te agradar,
até contigo à mesa comi,
partilhamos manjares musicas e miares.
Quero-te agradecer,
por me teres libertado o choro à tanto tempo preso,
um choro que sempre me habituaram a conter,
e que bem que o fiz,
mesmo quando a dor imperava em mim,
eu olhava e não chorava,
olhava para dentro de mim dizia-me:
“- rompe-me, mas não deixes cair nem uma lágrima”.
No dia que te fui ver pela última vez,
jazias…, lindo…, olhei para ti,
esperei que acordasses para mim,
estavas a dormir, descansado (e quando assim é, nada interrompe o teu sono).
Desculpa todas as lágrimas que reprimi,
toda a vida rasgada em silêncios,
tantos óbitos camuflados,
desgostos de amor como plainas emocionais.
Ajudaste-me a crescer, obrigado,
Obrigado por estares dentro da minha espiritualidade.

Monday, September 17, 2007

 

A Loucura do Crescimento...



Há sempre dois sentidos na mesma direcção, e por vezes ao caminharmos, já é uma sorte encontrar a direcçao certa de casa, quanto mais o sentido...


Afloram-me cheiros ao toque da pele, que por vezes me dizem "- react", como se por vezes, isso fosse tão proponderante como o viver.


Vou iniciar hoje o meu trabalho, ao fim de umas longas e pesadas férias, sim, porque para mim 15 dias seriam suficientes para repôr os valores anímicos, e todas aquelas endorfinas que dizem que nos põe felizes.
A felicidade segundo Dalai Lama (e eu subscrevo), passa por, o que quisermos fazer dela, se aproveitarmos cada momento que a vida nos dá, usando os sentidos, e dando-lhes ordem para gravar todos os registos, parece que tudo passa devagar e a sorrir.

Vou aproveitar para agradecer(porque nunca é demais agradecer) ao meu amor, por tudo o que me tem mostrado na imensa procura da felicidade, e por fazer uma parelha tão proactiva aos meus subtis devaneios.


Monday, June 18, 2007

 

Father and Son

It's not time to make a change
Just relax, take it easy
You're still young, that's your fault
There's so much you have to know
Find a girl, settle down
If you want, you can marry
Look at me, I am old
But I'm happy I was once like you are now
And I know that it's not easy
To be calm when you've found
Something going on
But take your time, think a lot
I think of everything you've got
For you will still be here tomorrow
But your dreams may not How can I try to explain
When I do he turns away again
And it's always been the same
Same old story
From the moment I could talk
I was ordered to listen
Now there's a way and I know
That I have to go away
I know I have to go It's not time to make a change
Just sit down and take it slowly
You're still young that's your fault
There's so much you have to go through
Find a girl, settle downIf you want, you can marry
Look at me, I am old
But I'm happy All the times that I've cried
Keeping all the things I knew inside
And it's hard, but it's harder
To ignore it
If they were right I'd agree
But it's them they know, not me
Now there's a way and I know
That i have to go away
I know I have to go

Thursday, April 05, 2007

 

Anjo Dourado


Golden Angel
'right beside me'

 

A Justiça do EU

Há dias em que acordamos, com uma sede inata de desaparecer, não sei se com os restantes habitantes se passa o mesmo, mas comigo, quando não consigo encontrar uma racionalidade para um determinado assunto, é isso que me acorda... A vontade de sumir.
E sumir para onde? Para nenhum lado, para o vazio, onde não há registos nem sociabilidades que tanto cansam, e eu que nem sequer fui habituado a ser social.
Engraçado como é que se descurou durante tanto tempo o aspecto emocional dos pensamentos, e agora se enaltecem como se não houvesse amanhã e nós no meio desta linguagem imprópria para quem vive, assustadora para quem a sente.
Há um descanso de alma que me surge, amanhã ou ainda hoje será/é outro dia.

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